Sheila Melo trava uma batalha judicial desde 2021 contra um médico com o qual realizou procedimento para levantar o bumbum em 2014. O caso foi divulgado pelo colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia.
ex-dançarina do É O Tchan e empresária teria pago cerca de R$ 30 mil pelo procedimento estético e ficado insatisfeita com o resultado. Na época, o profissional teria indicado um preenchimento com um novo produto, sem especificar que era o hidrogel, e prometido aumento no volume e absorção do material em até três anos.
No entanto, o corpo dela não absorveu o hidrogel no prazo determinado e Sheila teria ficado com os glúteos totalmente tortos. A defesa alega no texto que a empresária chegou a procurar o médico para esclarecimentos e auxílio, mas ele teria dado a entender que não sabia o que poderia ser feito para reverter a situação.
Em 2019, Sheila Mello teria sofrido ainda com fortes dores e febre alta decorrentes de uma celulite infecciosa que a levaram a ficar internada. A causa seria o hidrogel não absorvido e teria exigido uma drenagem de emergência. Além disso, após receber alta, a loira precisou fazer acompanhamento médico e seguir com antibióticos.
Cerca de um ano depois, em 2020, ela voltou a ser internada duas vezes com infecções supostamente causados pelo produto não absorvido. Assim, sete anos depois, ela resolveu entrar com a ação, na qual pede quase R$ 2 milhões por custos médicos, perda temporária da capacidade de trabalho e danos morais.
Em comunicado enviado à imprensa nesta terça-feira (6/8), o advogado Nelson Wilians, que representa Sheila, considerou “lamentável” que o caso tenha virado notícia. Segundo ele, isso expõe “uma pessoa em uma situação delicada”. Leia a íntegra abaixo:
“Lamentável que informações confidenciais de um processo sob segredo de justiça foram vazadas na imprensa, expondo uma pessoa em uma situação delicada. O conteúdo do processo, que deveria ser estritamente confidencial, envolve questões sensíveis e particulares.
Tomaremos todas as medidas legais cabíveis para mitigar os danos causados por esta grave violação de confidencialidade. Neste momento, não forneceremos mais informações ou comentaremos sobre o assunto.”
Via Metrópoles