Pesquisa do Instituto Ibrape revelou que a gestão do Governador Paulo Dantas (MDB) em Alagoas possui uma avaliação positiva de 66% entre os entrevistados. O levantamento, realizado entre os dias 15 e 17 de março, ouviu 2.626 pessoas em 52 municípios do estado.

De acordo com os dados, 46% dos entrevistados consideram o governo ótimo ou bom, enquanto 20% o avaliam como regular-positivo. Por outro lado, 29% dos entrevistados expressaram avaliações negativas, classificando a gestão como regular-negativa, ruim ou péssima. Uma parcela de 5% dos entrevistados não soube ou optou por não responder.

A pesquisa também questionou a aprovação da forma como Paulo Dantas tem governado Alagoas. Nesse quesito, 65% dos entrevistados afirmaram que aprovam, enquanto 30% expressaram desaprovação. O levantamento possui nível de confiança de 95% e margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

A professora de Ciências Políticas da Ufal (Universidade Federal de Alagoas), Luciana Santana, analisa que a avaliação de Paulo é positiva, como um reconhecimento do trabalho e das entregas do governo, em sequência ao que foi durante a gestão Renan Filho (2015-2022).

“Atualmente, os governadores brasileiros têm tido uma avaliação positiva em comparação a outros momentos. Significa que têm um reconhecimento da gestão. É um governo que entrega, de continuidade, que precisa ser levada em consideração”, afirma.

A cientista política Augusta Teixeira salienta que, para analisar os resultados da pesquisa é necessário contextualizar o cenário político brasileiro e alagoano após as eleições de 2024, especialmente com a conquista de 65 prefeituras pelo MDB, partido em que o Governador de Alagoas está.

“Esse resultado é benéfico para quem está na cadeira do Executivo estadual para construir alianças, possibilitar encaminhamento de verbas e obras coordenadas pelo governo do Estado. Aos olhos do eleitorado, isso é positivo e é sintetizado no resultado da pesquisa”, disse.

Segundo ela, articulação do governo estadual é considerada robusta, com apoio do Ministro Renan Filho, dos senadores Renan Calheiros (MDB) e Fernando Farias, além de dois deputados federais (Rafael Brito e Isnaldo Bulhões) e 14 deputados estaduais.