A Polícia Civil de Alagoas realiza, nesta terça-feira (3), às 9h, a reprodução simulada da morte da menina Maria Katharina Simões da Costa, de 10 anos, que foi encontrada morta no estábulo da família, na cidade de Palmeira dos Índios. Ela foi vítima de enforcamento no dia 7 de julho.
A reconstituição do caso vai ajudar a polícia no inquérito policial para identificar a autoria do crime. A reprodução simulada pode acontecer durante a fase policial ou judicial, solicitado pelo Ministério Público, juiz, defesa técnica e, como neste caso, pela autoridade policial, quando são apresentadas divergências entre as versões de testemunhas, vítima ou indiciado/acusado.
Até o momento, a polícia já ouviu os pais da criança, parentes, professores e, por último, uma equipe de conselheiros tutelares e psicólogos ouviram o irmão da vítima, de cinco anos, que estava com ela no estábulo, antes da morte dela. O menino, pouco antes do crime, teria se machucado e foi levado pelos pais até a Unidade de Pronto Atendimento (Upa). Já a menina ficou no local. Na volta, os pais a encontraram enforcada.
A morte da menina gerou dúvidas sobre se ela havia sido assassinada ou não, o que provocou também comoção na cidade do Agreste alagoano.
Segundo o perito médico legista do IML Francisco Milton, não foram identificados no corpo da criança, lesões de defesa ou sinais de tortura no exame pericial realizado. Ainda de acordo com o profissional, não foram encontradas fraturas no osso hioide, comum em casos de asfixias por constrição do pescoço, lesão provocada por estrangulamento.
O laudo indicou que a causa da morte foi asfixia por enforcamento, evidenciada pelos sinais característicos encontrados durante o procedimento médico-legal.
Via - Gazetaweb