A mãe da menina Maria Catharina Simões da Costa, de apenas 10 anos, que foi encontrada mort4 no estábulo da família no dia 08/07, em Palmeira dos Índios, protocolou na Justiça um pedido de medida protetiva de urgência contra o pai da criança.

A reportagem apurou que o pedido foi protocolado por ela nessa última quarta-feira (17), no Juizado de Palmeira dos Índios, e está sendo analisado pelo Juizado Especial Criminal e da Violência Doméstica e Familiar de Arapiraca. Ainda consta no processo que a solicitação da medida cautelar foi baseada na Lei Maria da Penha, com o assunto processual referente à ameaça.  

A mãe de Catharina já foi ouvida pela polícia no inquérito que investiga as circunstâncias da morte da menina. Ela prestou depoimento na última terça-feira (16). As tias e alguns professores da criança também foram ouvidos, já o pai, ainda não prestou depoimento e deve ser ouvido na próxima semana. O conteúdo desses depoimentos não serão divulgados para não atrapalhar as investigações. 

Polícia deve pedir reprodução simulada e avalia exumação do corpo

A Polícia Civil de Alagoas deve solicitar a reprodução simulada e avalia se vai pedir a exumação do corpo da menina Maria Catharina Simões da Costa.  A informação foi confirmada pelo chefe de operações da Delegacia de Palmeira dos Índios, Diogo Martins, na tarde desta quinta-feira (17).

De acordo com a polícia, um exame de necropsia foi feito no corpo da menina e o laudo aponta que ele morreu em decorrência de uma asfixia por enforcamento. A  mãe de Maria Catharina foi a primeira a ser ouvida no inquérito que investiga as circunstâncias da morte. Ela prestou depoimento na última terça-feira (16).

O chefe de operações da 5ª Delegacia Regional de Polícia (5ª DRP) explicou que o pedido de reconstituição da morte da menina deve acontecer após as investigações encerrarem a fase de oitivas.

Sobre o caso 

• As possíveis circunstâncias da morte precoce da menina Maria Catharina Simões da Costa, de apenas 10 anos, encontrada enforcada no estábulo da família, têm intrigado a população de Palmeira dos Índios, interior de Alagoas, onde a menina vivia com a família;
• Maria Katharina tinha sido deixada em casa, em uma propriedade rural no Povoado Moreira, sozinha, enquanto o pai socorria um irmão menor da menina à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, (A mãe estaria no trabalho e ao retornar para casa teria encontrado a menina já enf*rc4d4). Horas antes os irmãos estariam brincando no estábulo, quando o menino se feriu e foi levado para o médico;
• Depois de ter sido encontrada enforcada, a menina também foi levada à UPA de Palmeira, mas já chegou na unidade hospital sem vida;
• O corpo de Maria Katharina foi necropsiado no Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, e a causa da morte informada pela Perícia Oficial foi enf*rc4ment*.

Via TNH1