Um inquérito paralelo está sendo conduzido pela Delegacia de Palmeira dos Índios para apurar as agressões sofridas pela menina Maria Katharina Simões, de 10 anos, que foram relatadas pela mãe e também pelo irmão da criança - neste caso, no dia da morte dela. Ele poderá responder por esses atos.
De acordo com o chefe de serviço Diogo Martins, o pai não deve ser responsabilizado pela morte da menina, já que está praticamente descartada a hipótese de homicídio e há a sinalização para o suicídio. "Se não houver indícios de homicídio, o inquérito será finalizado como possível suicídio e remetido à Justiça", explicou Martins.
Nessa terça-feira (3), foi realizada a reprodução simulada do dia da morte da menina, para ajudar a polícia na conclusão do inquérito policial. Um manequim com as mesmas características físicas da pequena Katharina foi utilizado, a fim de entender como se deu a morte da garota, encontrada enforcada.
A simulação foi realizada em conjunto com peritos da Polícia Científica e contou com a presença de membros do Ministério Público e dos advogados das partes envolvidas.
Com a reprodução, foi possível confirmar que a menina poderia ter amarrado a corda e se enforcado nas condições relatadas, descartando um homicídio.
O laudo do exame cadavérico já havia apontado a causa da morte como asfixia por enforcamento, e a hipótese inicial da investigação é de suicídio. Entretanto, as autoridades buscaram entender como a criança conseguiu amarrar a corda no teto do estábulo, o que motivou a reprodução simulada.
Via - Gazetaweb