A carne bovina, o feijão, a laranja e outros alimentos, devem ficar mais caros por causa da seca, que é a maior dos últimos 44 anos, segundo o levantamento do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden).
De acordo com o estudo, a estiagem já se prolonga por 12 meses, e os efeitos acumulados refletem na agropecuária brasileira.
A falta de chuvas prejudica, principalmente, pequenos produtores, que, em sua maioria, são aqueles que não possuem um sistema de irrigação, explica Ana Paula Cunha, especialista no monitoramento de secas do Cemaden.
No Brasil, apenas cerca de 13% da área da agricultura utiliza este tipo de estrutura. São os grandes produtores focados na exportação. Mas é a agricultura familiar, a principal responsável pelo alimento que chega até a mesa do brasileiro, correspondente a cerca de 70% dessa quantia.
Vale destacar que o clima de seca favorece a proliferação de incêndios, que em São Paulo, por exemplo, provocou grandes prejuízos nas lavouras de cana-de-açúcar.
Via - Alagoas 24horas