Alvo de comentários e gestos de teor homofóbico durante o Pânico, da Jovem Pan, Marcelo Cosme, da GloboNews, enfim se pronunciou a respeito do deboche de Emílio Surita, que ridicularizou o jornalista ao "imitá-lo" no canal pago.
Em seus perfis nas redes sociais, Cosme, que comanda o Em Pauta, chamou a atenção para o fato de que a homofobia precisa ser tratada como um crime, em razão de tudo que causa, e destacou a importância de respeitar as diferenças.
"A gente nunca espera ser alvo de discriminação, mesmo que ela esteja ali, sempre como um fantasma para quem é da comunidade LGBTQIA+. A gente também não se acostuma com o preconceito, ainda que ele faça parte do cotidiano. E a gente não pode se conformar nem normalizar seja qual for a forma que ele se apresente, seja a LGBTFOBIA, o racismo, o machismo e/ou qualquer outro tipo. E muito menos entender a discriminação como uma simples piada", comentou o âncora da Globo.
"A diversão de uns pode representar e incentivar o soco na rua, a lâmpada na cabeça e outros ataques. A gente precisa evoluir e não retroceder. O crime precisa ser visto como crime. Respeitar cada um e suas diferenças nos une. Não é uma pauta apenas brasileira, é uma necessidade mundial", alertou Marcelo Cosme.
"Eu tenho uma família que me ama, amigos que me respeitam, colegas de trabalho que me apoiam e até desconhecidos que me abraçam. E quem não tem? Quem é calado, abusado, sufocado, morto? É por mim e por estes que sempre vou me posicionar contra qualquer tipo de preconceito", acrescentou. "Aquela máxima 'os cães ladram e a caravana passa' me guia. Seguimos! Atentos, vigilantes e com uma boa dose de amor e felicidade! O amor e o respeito são o caminho!", concluiu.
Via - TNH1